A tradição judaica consagra fundamental papel à mulher. Não só como mãe, mas como líder, às vezes guerreira e outras guia espiritual. Desde Sara à primeira profetiza Miriam, que por desígnio divino não só detinha o poder sobre a água, mas fora encarregada desde pequena por Deus a zelar por seu irmão Moisés; Rebeca e Lea, mães das tribos; Ruth, Ester e tantas outras.
Celebrar o Dia Internacional da Mulher para nós, portanto, é celebrar a própria história do povo judeu que guarda as mulheres espaço de igualdade com os homens.
No Talmude, nossos sábios interpretam a vontade do criador e conferem à mulher o seu verdadeiro lugar: “Cuida-te quando fizeres chorar uma mulher, pois Deus conta suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada”.
Neste Dia Internacional da Mulher, como representante eleito do povo de Porto Alegre, minha saudação e meus respeitos a todas as mulheres e em especial às mulheres da nossa coletividade israelita, extensivo aos movimentos femininos como as Damas de Caridade, Namat Pioneiras e Wizo.
Que a vontade do Criador, Baruch Ha Shem, expressa nos comandos de respeito, amor, igualdade e fraternidade, seja por todo o sempre defendida por nós, e perseguida por toda a humanidade.
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